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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Para refletir

Uma moça estava à espera de seu vôo, na sala de embarque de um grande aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas, resolveu comprar um livro para passar o tempo. Comprou, também, um pacote de bolachas. Sentou- se numa poltrona, na sala Vip do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz.



Ao lado da poltrona onde estava o saco de bolachas sentou-se um homem, que abriu uma revista e começou a ler. Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem também pegou uma. Sentiu-se indignada, mas não disse nada. Apenas pensou: Mas que cara de pau! Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho, para que ele nunca mais se esquecesse desse atrevimento! A cada bolacha que ela pegava o homem também pegava uma. Aquilo a foi deixando indignada, mas não conseguia reagir.


Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou: ah... o que, esse abusado vai fazer agora? Então o homem dividiu a última bolacha ao meio, deixando a outra metade para ela. Ah! Aquilo era demais! Ela estava bufando de raiva! Então, ela pegou seu livro e suas coisas e se dirigiu ao local de embarque. Quando ela se sentou, confortavelmente, numa poltrona, já no interior do avião, olhou dentro da bolsa para pegar alguma coisa; e, para sua surpresa, o seu pacote de bolachas estava lá, ainda intacto, fechadinho! Ela sentiu tanta vergonha! Ela percebeu que a errada era ela, pois havia se esquecido que suas bolachas estavam guardadas em sua bolsa.


O homem havia dividido as bolachas dele sem se sentir indignado ou revoltado. Enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo a dela com ele. E já não havia mais tempo para se explicar... Nem pedir desculpas!


Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo a bolacha dos outros, e não temos consciência disso! A ganância e a fa1ta de partilha nos impedem de ver a realidade de pensar-nos outros.


Existem quatro coisas que não se recuperam... A pedra depois de atirada! A palavra depois de proferida! A ocasião depois de perdida! E o tempo depois de passado!


Pense nisso...






Kátia, 3º E



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